Era uma lacuna enorme e incompreensível, a falta de uma tradução moderna directa da "Arte de amar" - sem desprimor para a versão de David Mourão Ferreira e Natália Correia, que não ambiciona ser mais do que uma recriação poética, com tudo o que daí advém. Esta nova tradução de Carlos Ascenso André, além dos inegáveis méritos filológicos, opta pela conservação da mancha gráfica do texto poético, decisão nem sempre seguida, infelizmente, pelos filólogos clássicos quando se decidem traduzir poesia antiga, apenas preocupados com o rigor filológico, descurando a beleza do texto.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Novas traduções - "Arte de amar" de Ovídio
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