Como já foi dito aqui e aqui, decorre a partir de amanhã, em Évora, o VII Congresso da Associação Portuguesa de Estudos Clássicos: “Espaços e Paisagens — Antiguidade Clássica e Heranças Contemporâneas”. Infelizmente, o programa e os resumos das comunicações não se encontram disponíveis...
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quarta-feira, abril 09, 2008
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
A Guerra na Antiguidade III
O Centro de História da Universidade de Lisboa promove no próximo dia 13 de Março o III Colóquio “A Guerra na Antiguidade”.
A inscrição importa em 5€, com certificado, mas a entrada é, naturalmente, livre.
As comunicações são, como noutras ocasiões, de luxo:
- “A Anabasis de Xenofonte, meu primeiro livro de Guerra Antiga: de Aquilino a Roger Vailland” (João Medina);
- “A Regra da Guerra ou a «Ordem Militar» de Qumrân” (José Augusto Ramos);
- “Senaqueribe e Jerusalém (701 a.C.): «reciclagens» bíblicas da guerra psicológica assíria” (Francolino Gonçalves);
- “A crise política e militar de Šamaš-šumu-ukin no reinado de Assurbanípal” (Francisco Caramelo);
- “E a «Espada de Aššur» abateu-se sobre a Fenícia…” (António Ramos dos Santos);
- “A batalha contra os «Povos do Mar»” (Luís Manuel de Araújo);
- “A batalha de Ráfia (217 a.C.) e o «nacionalismo» egípcio do período ptolemaico” (José das Candeias Sales);
- “A guerra e as armas no Portugal pré-romano” (Ana Margarida Arruda);
- “«Nós matamos, possamos nós matar». O hoplita e a falange. O triunfo da infantaria simétrica no Mundo Antigo” (José Varandas);
- “Em honra de Ares. Do sacrifício humano como oferenda bélica no mundo greco-romano” (Nuno Simões Rodrigues);
- “As Termópilas (480 a.C.), entre o mito e a realidade: perspectivas” (André Oliveira Leitão);
- “Carros de combate na Antiguidade: de plataforma móvel de tiro a sinal de prestígio” (Pedro Gomes Barbosa);
- “Os soldados na Lusitânia romana, na guerra e na paz. Uma perspectiva histórico-epigráfica” (Amílcar Guerra);
- “Em busca do exército romano da conquista: indicadores indirectos no registo arqueológico” (Carlos Fabião);
- “Bellum atrox uictis et uictoribus: o flagelo das guerras civis na historiografia de Tácito” (Cristina Pimentel);
- “As armas ligeiras do exército romano: análise comparativa República/Império” (Miguel Sanches de Baêna);
- “Defesa, combate e objectivos imperiais na Hispânia tardia” (Adriaan de Man).
Falta referir que os trabalhos começam às 9h no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
A inscrição importa em 5€, com certificado, mas a entrada é, naturalmente, livre.
As comunicações são, como noutras ocasiões, de luxo:
- “A Anabasis de Xenofonte, meu primeiro livro de Guerra Antiga: de Aquilino a Roger Vailland” (João Medina);
- “A Regra da Guerra ou a «Ordem Militar» de Qumrân” (José Augusto Ramos);
- “Senaqueribe e Jerusalém (701 a.C.): «reciclagens» bíblicas da guerra psicológica assíria” (Francolino Gonçalves);
- “A crise política e militar de Šamaš-šumu-ukin no reinado de Assurbanípal” (Francisco Caramelo);
- “E a «Espada de Aššur» abateu-se sobre a Fenícia…” (António Ramos dos Santos);
- “A batalha contra os «Povos do Mar»” (Luís Manuel de Araújo);
- “A batalha de Ráfia (217 a.C.) e o «nacionalismo» egípcio do período ptolemaico” (José das Candeias Sales);
- “A guerra e as armas no Portugal pré-romano” (Ana Margarida Arruda);
- “«Nós matamos, possamos nós matar». O hoplita e a falange. O triunfo da infantaria simétrica no Mundo Antigo” (José Varandas);
- “Em honra de Ares. Do sacrifício humano como oferenda bélica no mundo greco-romano” (Nuno Simões Rodrigues);
- “As Termópilas (480 a.C.), entre o mito e a realidade: perspectivas” (André Oliveira Leitão);
- “Carros de combate na Antiguidade: de plataforma móvel de tiro a sinal de prestígio” (Pedro Gomes Barbosa);
- “Os soldados na Lusitânia romana, na guerra e na paz. Uma perspectiva histórico-epigráfica” (Amílcar Guerra);
- “Em busca do exército romano da conquista: indicadores indirectos no registo arqueológico” (Carlos Fabião);
- “Bellum atrox uictis et uictoribus: o flagelo das guerras civis na historiografia de Tácito” (Cristina Pimentel);
- “As armas ligeiras do exército romano: análise comparativa República/Império” (Miguel Sanches de Baêna);
- “Defesa, combate e objectivos imperiais na Hispânia tardia” (Adriaan de Man).
Falta referir que os trabalhos começam às 9h no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
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FLUL
segunda-feira, janeiro 21, 2008
De Grécia e Roma, raízes do Ocidente
Mestrado ‘Literatura Clássica e Cultura Europeia’
De Grécia e Roma, raízes do Ocidente
De Grécia e Roma, raízes do Ocidente
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Rosado Fernandes
segunda-feira, outubro 29, 2007
VII Congresso da APEC
O VII Congresso da Associação Portuguesa de Estudos Clássicos decorrerá em Évora de 10 a 12 de Abril de 2008, mas o pedido de inscrições de conferencistas termina em Dezembro.
Em 2008, o congresso tem como tema Espaços e Paisagens: Antiguidade Clássica e heranças contemporâneas, pelo que, como nos outros, não só pretende a divulgação de produção científica dos investigadores portugueses na área dos Estudos Clássicos, como também pretende uma perspectiva alargada sobre a herança clássica projectada para o mundo contemporâneo.
quinta-feira, junho 28, 2007
Bátrakhoi no Barreiro (II)
Quando os estudos clássicos estão em rápido e acentuado declínio, quaiquer iniciativas que pretendam, de forma séria, pelo menos suster esta tendência são de assinalar e louvar. Por isso foi com satisfação que recebi o contacto da Andreia Martins, professora no Colégio Minerva (Barreiro), convidando os Bátrakhoi para a II Cena Romana do colégio, integrada na Semana da Cultura Romana.
Os Bátrakhoi são um grupo de teatro clássico, constituído em finais de 2003, por iniciativa da Comissão Executiva do Departamento de Estudos Clássicos, então presidida pelo professor Arnaldo do Espírito Santo. Na altura foi-me atribuída a direcção do grupo, função que tenho desempenhado desde então. As dificuldades de conciliação de horários e disponibilidades levou a uma actividade reduzida e de certa forma simbólica, que culminou com uma inactividade de facto, desde 2005. Ainda assim não hesitei em aceitar o convite da Andreia, e tratei de contactar alunos e colegas interessados em ressuscitar o grupo, e contribuir para a divulgação das coisas clássicas num colégio que até ensina latim a alunos do ensino básico. Infelizmente é uma época complicada, com testes e trabalhos. Mesmo assim conseguimos reunir 4 pessoas: Cristiana Silva, Paula Carreira, Rui Carlos Fonseca e Susana Alves.
Reunido o grupo de actores, era preciso escolher o texto. A minha ideia foi, desde o início, dizer poesia. Porque não implica tanto tempo de preparação nem tanta gente como uma peça de teatro, e porque, tendo em conta o contexto em que nos iríamos apresentar - um jantar - me parecia o mais adequado. A escolha recaiu em Catulo, pois tinha já alguns carmes traduzidos de forma despreocupada, nos tempos livres. Naturalmente, e tendo em conta o público, imediatamente se excluíram os carmes mais atrevidos (os "malcriadões", como lhes costumo chamar). Ficou uma pequena selecta de carmes que representam primeiro o deslumbre amoroso, depois a desilução, finalmente o despeito.
Divertimo-nos imenso a preparar a apresentação, e mais ainda enquanto dizíamos, dramatizando, os carmes, diante de professores, alunos e encarregados de educação. E é isso que vale a pena: fazermos coisas giras, sérias, e sobretudo divertirmo-nos enquanto as fazemos. Deixo aqui de novo um agradecimento muito grande à Cristiana Silva, à Paula Carreira, ao Rui Carlos Fonseca e à Susana Alves. Fizeram muito pela divulgação dos estudos clássicos, na noite de 22 de Junho de 2007, mais do que pode parecer à primeira vista. É que colóquios e conferências são importantíssimos, fundamentais para o crescimento dos estudos clássicos, para o enriquecimento científico de todos que por eles se interessam. Mas para se crescer tem de se nascer (Monsieur de La Palisse não teria dito melhor), e não há maneira mais eficaz para despertar o interesse do que iniciativas deste género: jantares romanos, representações, exposições, et cetera.
Para outra ocasião fica a reportagem sobre a Cena Romana propriamente dita.
Os Bátrakhoi são um grupo de teatro clássico, constituído em finais de 2003, por iniciativa da Comissão Executiva do Departamento de Estudos Clássicos, então presidida pelo professor Arnaldo do Espírito Santo. Na altura foi-me atribuída a direcção do grupo, função que tenho desempenhado desde então. As dificuldades de conciliação de horários e disponibilidades levou a uma actividade reduzida e de certa forma simbólica, que culminou com uma inactividade de facto, desde 2005. Ainda assim não hesitei em aceitar o convite da Andreia, e tratei de contactar alunos e colegas interessados em ressuscitar o grupo, e contribuir para a divulgação das coisas clássicas num colégio que até ensina latim a alunos do ensino básico. Infelizmente é uma época complicada, com testes e trabalhos. Mesmo assim conseguimos reunir 4 pessoas: Cristiana Silva, Paula Carreira, Rui Carlos Fonseca e Susana Alves.
Reunido o grupo de actores, era preciso escolher o texto. A minha ideia foi, desde o início, dizer poesia. Porque não implica tanto tempo de preparação nem tanta gente como uma peça de teatro, e porque, tendo em conta o contexto em que nos iríamos apresentar - um jantar - me parecia o mais adequado. A escolha recaiu em Catulo, pois tinha já alguns carmes traduzidos de forma despreocupada, nos tempos livres. Naturalmente, e tendo em conta o público, imediatamente se excluíram os carmes mais atrevidos (os "malcriadões", como lhes costumo chamar). Ficou uma pequena selecta de carmes que representam primeiro o deslumbre amoroso, depois a desilução, finalmente o despeito.
Divertimo-nos imenso a preparar a apresentação, e mais ainda enquanto dizíamos, dramatizando, os carmes, diante de professores, alunos e encarregados de educação. E é isso que vale a pena: fazermos coisas giras, sérias, e sobretudo divertirmo-nos enquanto as fazemos. Deixo aqui de novo um agradecimento muito grande à Cristiana Silva, à Paula Carreira, ao Rui Carlos Fonseca e à Susana Alves. Fizeram muito pela divulgação dos estudos clássicos, na noite de 22 de Junho de 2007, mais do que pode parecer à primeira vista. É que colóquios e conferências são importantíssimos, fundamentais para o crescimento dos estudos clássicos, para o enriquecimento científico de todos que por eles se interessam. Mas para se crescer tem de se nascer (Monsieur de La Palisse não teria dito melhor), e não há maneira mais eficaz para despertar o interesse do que iniciativas deste género: jantares romanos, representações, exposições, et cetera.
Para outra ocasião fica a reportagem sobre a Cena Romana propriamente dita.
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Literatura latina
sexta-feira, novembro 10, 2006
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