Mostrar mensagens com a etiqueta Júlio César. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Júlio César. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Adam Goldsworthy, autor de «César, a Vida de um Colosso»

"Eu tive a sorte de aprender latim ainda no liceu, e ensinaram-me a dar importância à herança clássica", disse-nos o historiador. Porém, sabe que não é isso que acontece mesmo onde devia acontecer. Há umas décadas, nas academias militares ainda se liam os Comentários sobre a Guerra na Gália, o magnífico relato que o próprio Júlio César escreveu sobre os dez anos de campanhas de conquista, pacificação e ocupação, mas hoje a obra desapareceu dos currículos. O que é pena: "Era importante regressarmos à história clássica porque ela impregna toda a nossa cultura e instituições. As nossas grandes referências culturais, mesmo as mais recentes, ainda são figuras que conheciam a cultura clássica muito bem, mas isso está a acontecer cada vez menos. Em contrapartida, há muito para aprender, até porque há muitos paralelos com a vida política moderna", considera Goldsworthy. Ler mais aqui.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Conferência na FLUL


CÉSAR
A VIDA DE
UM COLOSSO

ADRIAN GOLDSWORTHY
Apresentação inicial Prof. Doutor José Varandas (FLUL/CHUL)
29 de Outubro de 2008 — 11h00
Anfiteatro II – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Entrada Livre


Organização:
Centro de História da Universidade de Lisboa
(Linha de Investigação Mundo Antigo & Memória Global)

quinta-feira, julho 03, 2008

Doubt over date for Brit invasion

Mais um contributo da astronomia para o conhecimento da História da Antiguidade.
Julius Caesar's invasion of Britain in 55BC could not have occurred on the dates stated in most history books, a team of astronomers has claimed.
The traditional view is that Caesar landed in Britain on 26-27 August, but researchers from Texas State University say this cannot be right.
Dr Donald Olson, an expert on tides, says that the English Channel was flowing the wrong way on these dates.
An invasion of the south coast at Deal on August 22-23 is favoured instead.
The claims appear in the latest issue of Sky & Telescope magazine.
Caesar came to Britain with 100 warships and two legions comprising 10,000 men. But as he approached Dover's white cliffs, spear-wielding Celtic warriors lined up along the ridge, prompting the Roman leader to look for a better landing spot.
He ordered his fleet to move along the coast, and after travelling about seven miles they came to "an open and flat shore".
What has been a matter of some debate is whether Caesar sailed left or right and when exactly his armada landed.

Astronomical solution
Caesar mentioned strong tides, a full Moon and an ocean current. The astronomers Edmund Halley and George Airy previously used this information to try to solve the problem. But they disagreed with each other's conclusions.
Dr Olson identified August 2007 as a rare opportunity to investigate the question of when Caesar landed.
During this month, complex tidal factors involving the Moon and Sun would unfold in a near-perfect replay of those in August of 55 BC. So the researchers conducted an expedition to the south coast of England in order to investigate their idea.
On the day which corresponded closely to the traditional date for the invasion, Dr Olson carried out a basic experiment - dropping an apple into the sea off Deal pier at roughly the time of afternoon when Caesar described the fleet moving.
The apple floated south-west towards Dover, suggesting that the Roman fleet could not have travelled up to Deal from Dover on that day.
"The English Channel was flowing the wrong way," said Dr Olson.
Caesar's account led the researchers to focus on a possible invasion date a few days earlier.
On the day corresponding to the revised date of 22-23 August, the team chartered a sightseeing boat and took GPS readings to determine how the boat was drifting.
They found the boat was floating north-east towards Deal.
The Texas team's revised date gives Caesar the ocean current he needed to manoeuvre right, proceed seven miles, and land with a falling tide near present-day Deal.
This is the beach preferred by most historians but rejected by tide experts in the past. A modified reading of Caesar's reference to the "night of a full Moon" also leads to the August 22-23 date, Dr Olson claimed.
"The scientists were right about the tidal streams and so were the historians about the landing site," he explained.

segunda-feira, abril 07, 2008

Berlusconi gostava de conhecer Júlio César para lhe falar em latim

Silvio Berlusconi, 71 anos, líder da oposição, ex-primeiro-ministro, e candidato às eleições italianas de 13–14 de Abril declarou que o seu conhecimento de latim é tal que lhe permitiria ter uma conversa com Júlio César durante um almoço. A afirmação foi feita no seguimento de uma pergunta de uma rádio italiana sobre que figura histórica gostaria de conhecer (também admira Winston Churchill). Berlusconi admitiu ainda que sempre foi um bom aluno a Latim na escola e que gostava de falar em latim com pessoas ilustres, cardeais da igreja incluídos.

Noticia a BBC.

terça-feira, setembro 11, 2007

Jorge Luis Borges - "La Trama"



«La Trama

Para que su horror sea perfecto, César, acosado al pie de una estatua por los impacientes puñales de sus amigos, descubre entre las caras y los aceros la de Marco Junio Bruto, su protegido, acaso su hijo, y ya no se defiende y exclama. "Tú también, hijo mío!" Shakespeare y Quevedo recogen el patético grito.

Al destino le agradan las repeticiones, las variantes, las simetrías; diecinueve siglos después, en el sur de la provincia de Buenos Aires, un gaucho es agredido por otros gauchos y, al caer, reconoce a un ahijado suyo y le dice con mansa reconvención y lenta sorpresa (estas palabras hay que oírlas, no leerlas): "Pero, che!". Lo matan y no sabe que muere para que se repita una escena.»

Jorge Luis Borges, La Trama. Biblioteca Borges, Alianza Editorial, Madrid, 2005

domingo, março 04, 2007

Júlio César no São Luiz

A Cornucópia, em parceria com o Teatro Municipal de São Luiz (TMSL), apresenta entre 21 de Março e 22 de Abril a Tragédia de Júlio César, de Shakespeare, encenada por Luís Miguel Cintra. Associada à representação, o TMSL organiza ainda dois eventos bastante prometedores: uma conversa entre os professores José Pedro Serra e Maria Helena Serôdio (FLUL) subordinada ao tema Júlio César, mito e história (17 de Março, 18:30, Jardim de Inverno); uma visita temática ao Museu Nacional de Arqueologia, com o tema O culto imperial em Roma (24 e 31 de Março, 14 e 28 de Abril).

Programa aqui.

Informações também presentes no Livro de Estilo.

sábado, outubro 14, 2006

Expressões - "À mulher de César não lhe basta ser honesta, tem também de parecê-lo"

Júlio César

Públio Clódio Pulcro (Publius Clodius Pulcher) nasceu Cláudio, por volta de 92 a.C., mas por motivos políticos acabou por adoptar a versão plebeia do nome, Clodius. Este jovem patrício (condição de que abdicou, fazendo-se adoptar por um plebeu) tornou-se conhecido não só pela sua carreira política populista, mas também pelo comportamento por vezes excessivo. Um dos maiores escândalos em que se envolveu aconteceu em 62 a.C., quando, vestido de mulher, penetrou na casa de Júlio César, onde a mulher deste, Pompeia, celebrava os ritos da Bona Dea, nos quais a presença de homens era proibida. Disse-se que andaria envolvido com Pompeia, e que a entrada na casa teria por isso sido facilitada. Foi descoberto por uma escrava de Aurélia, mãe de César, e levado a julgamento por sacrilégio. Pompeia, por seu lado, foi repudiada. Conta Plutarco, que, tendo sido César chamado pela acusação para testemunhar contra Clódio, afirmou nada ter contra o jovem. Ao ser confrontado com o paradoxo - afinal tinha repudiado a mulher - César terá respondido que, apesar de convicto da sua inocência, preferia que sobre a mulher não recaísse qualquer suspeita.