Mostrar mensagens com a etiqueta Cultura romana. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cultura romana. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Ruínas de S. Cucufate fechadas

Não é novidade para ninguém que o Ministério da Cultura pouca cultura ministra. Noticia a Agência Lusa, citada pelo PÚBLICO, que “[a]s ruínas romanas de São Cucufate, na freguesia de Vila de Frades, no concelho alentejano da Vidigueira (Beja), voltaram a fechar ao público por falta de pessoal”. Informa a mesma fonte que “[o] monumento, um dos principais vestígios romanos e um dos grandes atractivos turísticos no Baixo Alentejo, fechou ao público a 30 de Dezembro, quando os dois funcionários que trabalhavam no local terminaram os contratos e não foram substituídos em tempo oportuno”. O presidente da Junta de Freguesia de Vila de Frades, Luís Amado, queixa-se que esta é “uma situação que tem vindo a repetir-se periodicamente, nos últimos anos”.
Desde a extinção do IPPAR que muitos têm sido os problemas criados pelo novo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, tendo em vista a redução, a todo o custo, de despesas — mesmo que isso signifique fechar a cultura portuguesa.

segunda-feira, outubro 15, 2007

As vitórias e conquistas do Império Romano

AS VITÓRIAS E CONQUISTAS DO EXÉRCITO ROMANO
ADRIAN GOLDSWORTHY


Apresentação inicial
Doutor Carlos Fabião

16 de Outubro de 2007 - 10H30 - Anfiteatro IV
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Organização:
Centro de História da Universidade de Lisboa

quinta-feira, outubro 11, 2007

Descoberto Tesouro Romano

Uma notícia do PÚBLICO:

Descoberto tesouro romano com milhares de moedas

Estação arqueológica no concelho da Meda escondia na parede da casa de um antigo ferreiro um tesouro em moedas de cobre e bronze

Um tesouro monetário romano do século IV, com 4526 moedas, foi encontrado no sítio arqueológico do Vale do Mouro, Coriscada, concelho de Mêda. Segundo o arqueólogo António Sá Coixão, as moedas de cobre e bronze estavam escondidas numa parede, "juntamente com objectos de ferro, provavelmente na casa que teria pertencido a um ferreiro".

O achado foi feito na quinta-feira passada, no último dia da campanha arqueológica que estava a decorrer desde Julho, adiantou o responsável pelas escavações. "Estava no local com dois homens, já a elaborar os desenhos finais, mas mandei fazer uma sondagem", contou António Sã Coixão.

"Os homens começaram a abrir uma vala e um deles chamou-me a atenção dizendo que estavam lá umas paredes e foi nessa ocasião que encontrámos as moedas escondidas", recordou o arqueólogo, acrescentando que o espólio estava "dentro de um saco de serapilheira, o que é uma coisa para o inédito". Segundo explicou, quem escondeu o "tesouro" executou "um alinhamento de pedras, colocou as moedas no interior de um saco de serapilheira, deitou uma camada de terra e, por cima, disfarçou com ferragens diversas (uma foice, uma picareta, argolas para lareira, duas chaves) e mais terra, para as pessoas pensarem que era uma tulha de ferreiro".

"O dono das moedas enterrou-as no local, mas depois terá morrido e já não as desenterrou, tendo elas permanecido escondidas até agora", supõe o arqueólogo.

António Sá Coixão mostra-se surpreendido com o achado, constituído por um número "invulgar" de moedas. Já tinha encontrado outro "tesouro" de menor grandeza, composto por 414 moedas, durante prospecções em Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa). Todavia, observou, que "os tesouros romanos são encontrados nos sítios mais esquisitos".

O espólio tem "um valor muito grande", tendo em conta a futura musealização do sítio arqueológico e a criação de um museu onde todo o material ali encontrado será mostrado. As 4526 moedas, aponta o arqueólogo, "têm que ser rapidamente inventariadas", para o que serão contactados especialistas que as irão estudar, limpar e inventariar, como aconteceu com o achado de Freixo de Numão.

"Não podem ficar fechadas num cofre, têm que ser preservadas", defendeu, esclarecendo que "as moedas de bronze conservam-se melhor, mas as de cobre estão muito deterioradas".

Na campanha arqueológica deste ano participaram meia centena de arqueólogos, técnicos e alunos de arqueologia de universidades do Porto, Polónia, Sérvia, Jugoslávia, Itália e Espanha.

Nas duas ultimas campanhas arqueológicas foram encontradas diversas áreas revestidas com mosaico policromado idêntico ao de Conímbriga, o que revela a importância do sítio romano do Vale do Mouro. No ano passado foi descoberta uma sala com seis metros quadrados e, este ano, um corredor em L e mais duas salas (uma delas aquecida) também revestidas com mosaicos policromados.

O mosaico está decorado com figurações humanas, geométricas e florais "com seis a sete cores", disse Sá Coixão. O achado datará da segunda metade do séc. III e primeira do séc. IV. Faz parte da área envolvente do complexo do balneário romano que começou a ser estudado em 2002. "Estamos perante uma vila de dimensões muito grandes.

Já escavámos muito, mas ainda estamos muito além daquilo que é o vicus [aldeia] ou vila romana."

terça-feira, outubro 09, 2007

A Sexualidade no Mundo Antigo


Chegou-me finalmente o programa do colóquio Sexualidade no Mundo Antigo, que pode ser consultado aqui.

segunda-feira, setembro 24, 2007

What have the Romans ever done for us?



Francis: We get in through the underground heating system here... up through to the main audience chamber here... and Pilate's wife's bedroom is here. Having grabbed his wife, we inform Pilate that she is in our custody and forthwith issue our demands. Any questions?
Xerxes: What exactly are the demands?
Reg: We're giving Pilate two days to dismantle the entire apparatus of the Roman Imperialist State and if he doesn't agree immediately we execute her.
Matthias: Cut her head off?
Francis: Cut all her bits off, send 'em back every hour on the hour... show him we're not to be trifled with.
Reg: Also, we're demanding a ten foot mahogany statue of the Emperor Julius Caesar with his cock hanging out.
Stan: What? They'll never agree to that, Reg.
Reg: That's just a bargaining counter. And of course, we point out that they bear full responsibility when we chop her up, and... that we shall not submit to blackmail.
Omnes: (Applause) No blackmail!
Reg: They've bled us white, the bastards. They've taken everything we had, not just from us, from our fathers and from our fathers' fathers.
Stan: And from our fathers' fathers' fathers.
Reg: Yes.
Stan: And from our fathers' fathers' fathers' fathers.
Reg: All right, Stan. Don't labour the point. And what have they ever given us in return?
Xerxes: The aqueduct.
Reg: Oh yeah, yeah they gave us that. Yeah. That's true.
Masked Activist: And the sanitation!
Stan: Oh yes... sanitation, Reg, you remember what the city used to be like.
Reg: All right, I'll grant you that the aqueduct and the sanitation are two things that the Romans have done...
Matthias: And the roads...
Reg: (sharply) Well yes obviously the roads... the roads go without saying. But apart from the aqueduct, the sanitation and the roads...
Another Masked Activist: Irrigation...
Other Masked Voices: Medicine... Education... Health...
Reg: Yes... all right, fair enough...
Activist Near Front: And the wine...
Omnes: Oh yes! True!
Francis: Yeah. That's something we'd really miss if the Romans left, Reg.
Masked Activist at Back: Public baths!
Stan: And it's safe to walk in the streets at night now.
Francis: Yes, they certainly know how to keep order... (general nodding)... let's face it, they're the only ones who could in a place like this.
(more general murmurs of agreement)
Reg: All right... all right... but apart from better sanitation and medicine and education and irrigation and public health and roads and a freshwater system and baths and public order... what have the Romans ever done for us?
Xerxes: Brought peace!
Reg: (very angry, he's not having a good meeting at all) What!? Oh... (scornfully) Peace, yes... shut up!

quinta-feira, junho 14, 2007

Noites do Museu (Odrinhas)


O Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas organiza "visitas à luz da chama guiadas por figuras da Romanidade". As visitas, mediante reserva, decorrem nos dias 23 de Junho, 14 de Julho e 15 de Setembro, entre as 21h e as 24h.


Mais informações:

219609520
219613578 (fax)

terça-feira, abril 17, 2007

Marcos miliários



Na sequência do ciclo de palestras dos "Encontros Era", tem lugar amanhã, dia 18 de Abril de 2007, pelas 18:30h, no Museu Nacional de Arqueologia, a conferência "Sobre os marcos miliários de Almoinhas (Loures) e alguns problemas da viação romana no território de Olisipo", pelo professor Amílcar Guerra, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

segunda-feira, março 05, 2007

Curso "El impacto egipcio en Roma"



Decorre em Mérida, entre 23 e 24 de Março, o curso "El impacto egipcio en Roma":

La conquista de Egipto por parte de Roma producida en el año 30 a C., causó un considerable impacto en la sociedad romana. Aunque ya lo había hecho con anterioridad, Roma dirigió su mirada sobre las maravillas del antiguo Egipto y se produjo así lo que se ha dado en llamar la egiptomanía, que se hizo presente en diversas manifestaciones de la Roma Imperial.

El curso se ha organizado para presentar algunos de los más importantes aspectos de este fenómeno.

sexta-feira, março 02, 2007

Novo romance de Steven Saylor: "Roma"

Chegou-me hoje pelo correio, ainda quentinho, o novo romance de Steven Saylor, "Roma". Steven Saylor tem-nos habituado a romances de mistério situados na Roma do fim da República - a série Roma sub Rosa, protagonizada por Gordiano e sua família e amigos. Hei-de escrever um texto mais desenvolvido sobre a série Roma sub Rosa, por enquanto deixo algumas poucas notas.

Steven Saylor consegue a difícil façanha de escrever sobre Roma, com um rigor científico irrepreensível, sem que pareça, em momento nenhum, que está a dar uma aula de história ou cultura.

Gordiano o Descobridor (não sei como está a tradução portuguesa de "Gordianus the Finder", li a obra sempre no original), o protagonista e narrador, tem uma imperfeição rara de encontrar em detectives e investigadores policiais de ficção, o que o torna talvez a mais verosímil e autêntica personagem do género que já li.

Por estas e muitas outras razões, a série Roma sub Rosa é imprescindível para quem gosta de romances de mistério e/ou policiais - e mesmo para quem não gosta, como é o meu caso. Segundo o próprio Steven Saylor me disse, confirmando a informação presente na sua página, a série não terminou, e em 2008 Gordiano regressará com mais aventuras. Entretanto, para todos os admiradores do escritor fica este novo romance, que segue um caminho bastante diferente. Enquanto não o leio, aqui deixo a resenha presente na sua página.


"Spanning a thousand years, and following the shifting fortunes of two families though the ages, this is the epic saga of Rome, the city and its people.

Drawing on history, legend, and new archaeological discoveries, Roma gives new life to the drama of the city’s first thousand years — from the founding of the city by the ill-fated twins Romulus and Remus, through Rome’s astonishing ascent to become the capitol of the most powerful empire in history. Roma recounts the tragedy of the hero-traitor Coriolanus, the capture of the city by the Gauls, the invasion of Hannibal, the political struggles of patricians and plebeians, and the death of Rome’s republic with the triumph, and assassination, of Julius Caesar.

Witnessing this history, and sometimes playing key roles, are the descendents of two of Rome’s first families, the Potitius and Pinarius clans. One is the confidant of Romulus. One is born a slave and tempts a Vestal virgin to break her vows. One becomes a mass murderer. And one becomes the heir of Julius Caesar. Linking the generations is a mysterious talisman as ancient as the city itself."

sexta-feira, novembro 10, 2006

Francisco de Oliveira (coord.), "Génese e Consolidação da Ideia de Europa. Volume III. O Mundo Romano"

Vários artigos sobre génese e consolidação da ideia de Europa. Estou particularmente interessado nos artigos de Antonio Alvar Ezquerra ("Europa en el imaginario de los poetas latinos"), Vasco Mantas ("As vias de comunicação na Europa romana"), Marc Mayer ("Constantino el Grande: desconstrucción y construcción de un imperio") e Arnaldo do Espírito Santo ("Imagens do Amor em Santo Agostinho"). É pena que, no índice, os nomes e títulos espanhóis tenham visto a sua ortografia abastardada.