Filho de Peleu, um mortal, e da ninfa Tétis, Aquiles é um dos heróis homéricos mais conhecidos - aquele cuja ira o poeta se propõe cantar, na Ilíada. Não se sabe se prevendo tal destino, a sua mãe banhou-o, ainda pequeno, nas águas do Estige, o rio dos Infernos, com o objectivo de o tornar invulnerável. Porém, não se lembrou a extremosa mãe de lhe molhar também o calcanhar por onde o agarrou, não fosse o pequeno cair às águas e afogar-se. Assim, Aquiles ficou invulnerável em todo o corpo, excepto precisamente no calcanhar por onde a mãe o segurou. E foi nesse calcanhar que se cravou a seta de Páris (ou de Apolo, segundo outras versões), filho de Príamo, rei de Tróia, e que acabou por levar à morte de Aquiles, durante uma das batalhas da guerra de Tróia. Esta é apenas uma das versões do mito, talvez a mais conhecida, e que deu origem à expressão "calcanhar de Aquiles", para designar um ponto fraco.
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