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quarta-feira, novembro 26, 2008

Saiu o 2.º volume das Metamorfoses

Está à venda nas boas livrarias o segundo volume das Metamorfoses de Ovídio, traduzidas por Domingos Lucas Dias (Professor da Universidade Aberta e um dos tradutores do De Trinitate, de Santo Agostinho, equipa essa recentemente galardoada com o prémio de tradução científica e técnica União Latina/FCT). Sobre o primeiro volume e as impressões que me causou, ver este texto.

O segundo volume tem as mesmas características do primeiro: bilíngue (os erros que apontei no latim foram corrigidos) e notas explicativas, sendo ainda notável a fluidez literária e literal do texto ovidiano. O livro, de 24,15€, editado pela Vega, tem ainda posfácio, índice temático, índice remissivo para os dois volumes (algo que faltava no primeiro e é agora suprido), e uma linda capa azul.

Aproveito para recordar que irá realizar-se nos dias 11 e 12 de Dezembro, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o colóquio Sociedade e Poder no Tempo de Ovídio (promovido pelo Centro de História da Universidade de Lisboa e pelo Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra).

quinta-feira, outubro 09, 2008

Trindade e Tópicos

Duas traduções de obras clássicas figuram entre as três laureadas com Prémio de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa – Fundação para a Ciência e a Tecnologia – União Latina – 2008, atribuído ex-aequo. São essas obras:

- De Trinitate, de Santo Agostinho, feita em edição bilíngue por Arnaldo do Espírito Santo, Cristina de Sousa Pimentel, João Beato, e Domingos Lucas Dias; a obra foi publicada nas Edições Paulinas. Arnaldo do Espírito Santo, Cristina Pimentel, e João Beato tinham já vencido o mesmo prémio pela tradução das Confissões, do mesmo autor medieval.

- Tópicos, de Aristóteles, com tradução da autoria de José António Segurado e Campos; a obra é publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

sexta-feira, outubro 12, 2007

De Trinitate

[Santo Agostinho refutando os heréticos. Iluminura de manuscrito M92, da Morgan Library, Nova Iorque]

O De Trinitate de Santo Agostinho é um dos textos mais importantes do Cristianismo primitivo e, consequentemente, da construção daquilo que hoje se denomina a Civilização Ocidental. Por isso é de saudar a nova tradução desta obra ímpar, cujo lançamento decorreu dia 10 de Outubro de 2007, no Centro Pastoral Paulo VI (Fátima). A tradução é de Arnaldo do Espírito Santo (que também coordena), Cristina Pimentel, João Beato e Domingos Lucas Dias. O texto é introduzido e anotado por José Maria Silva Rosa, e está editado nas edições Paulinas.

quinta-feira, julho 05, 2007

Metamorfoses em análise (01)

As Metamorfoses de Ovídio passaram a ser o assunto número um deste blogue. Penso que tal se deve ao facto de Ovídio ser um autor de que se gosta com facilidade; depois, porque, com a publicação da edição da Cotovia, ficaram disponíveis em língua portuguesa duas traduções recentes e filologicamente sérias desta obra. Trata-se de um fenómeno raro em Portugal, este de tradução dos autores clássicos, mas que, que nos últimos anos — e felizmente —, tem sido mais frequente1, muito por mérito dos Livros Cotovia, que merecem todos os meus elogios2.
Porém, com a duplicação de traduções, qual é que devemos escolher? Pessoalmente, não sei, mas tenho a vantagem de ter as duas. É possível, porém, reflectir sobre elas. A comparação é difícil por diversos motivos, começando no facto de se eu fizer uma comparação exaustiva, teria de escrever uma tese de doutoramento, cheia de notas filológicas e literárias. Por isso, escolhi fazer uma breve comparação, pegando em pequenos excertos, e sobre eles fazendo comentários.
Antes de entrar nesse confronto, é importante recordar as características dos dois volumes, as qualidades e defeitos (que muitas vezes não são da responsabilidade dos tradutores!).












VegaCotovia

1) Dois volumes, capa mole.
2) Badanas com informações erradas:
Linha 2: Sâmnio por Solmona
Linha 5: “declamação” – a retórica dos sofistas por oratória
Linha 20: 9 a.C. por 8 d.C.;
3) Boa introdução, com dados importantes.
4) Notas em rodapé.
5) Subtítulos no corpo do texto.
6) Sem índice de mitos, mas há que ter em conta que este pode vir a ser introduzido no segundo volume. Como está, é difícil de localizar os mitos na obra.
7) Edição bilíngue.

1) Um grande volume de 443 páginas; capa dura, fita marcadora, sobrecapa.
2) Mapas que localizam os “principais elementos geográficos citados”.
3) Introdução muito completa; fornece linhas de leitura.
4) Notas em rodapé.
5) Guia de leitura no canto superior da página, sem interferir no texto.
6) Índice remissivo de mitos e glossário no fim. Facilita incondicionalmente a localização dos mitos na obra.
7) A tradução segue fielmente a edição de R. J. Tarrant.


1 Penso que Ovídio é, nesse sentido, um dos autores com mais “sorte”, pois, como lembrei antes, existem em (bom e fiel) português as obras Arte de Amar e Amores, vertidos pelo Professor Carlos Ascenso André, da Faculdade de Letras de Coimbra.
2 Já agora, atrevo-me a pedir ao meu colega André que acabe as traduções dos carmes de Catulo para os submeter a esta editora, pois a qualidade do trabalho que o tradutor está a fazer merecem essa distinção.

sexta-feira, junho 15, 2007

Metamorfoses

A editora Livros Cotovia lança no mercado uma nova tradução da obra-prima de Ovídio, Metamorfoses, feita pelo Professor Paulo Alberto, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, responsável por traduções tão importantes quanto o primeiro livro da História de Roma, de Tito Lívio, ou parte da Eneida, de Vergílio. Esta edição, lemos no sítio da editora, "inclu[i] notas, glossário e mapas, para que o leitor desfrute ao máximo da obra de Ovídio".
Livros Cotovia junta, assim, este aos títulos de Ovídio já disponíveis, a Arte de Amar e os Amores, vertidos pelo Professor Carlos Ascenso André, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Recordo que a editora Nova Vega também se encontra a publicar as Metamorfoses (até agora, saiu um de dois volumes), tradução de Domingos Lucas Dias, Professor na Universidade Aberta, que é enriquecida com o texto latino original.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Novas traduções - "Metamorfoses" de Ovídio (lançamento)

Duas fotografias tiradas no lançamento da nova tradução das "Metamorfoses" de Ovídio (10 de Outubro de 2006).


Domingos Lucas Dias

Cristina Pimentel e Domingos Lucas Dias

segunda-feira, outubro 09, 2006

Novas traduções - "Metamorfoses" de Ovídio (lançamento)


Transcrevo o convite que me foi deixado na faculdade, e que é extensível a todos os interessados.

CONVITE
A Nova Vega e a Universidade Aberta têm o prazer de convidar V. Ex.ª para a sessão de lançamento da obra
METAMORFOSES - I VOL. de Ovídio

Tradução directa do latim de Domingos Lucas Dias

A apresentação será feita pela Professora Doutora Cristina Pimentel e terá lugar na Universidade Aberta, Palácio Ceia, Rua da Escola Politécnica, n.ºs 141-147, em Lisboa, no próximo dia 10 de Outubro, pelas 17 horas. No final da sessão será servido um porto de honra.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Novas traduções - "Metamorfoses" de Ovídio

Os últimos anos têm marcado uma assinalável actividade editorial na área dos estudos clássicos, com novas traduções directas de algumas das obras fundamentais da Antiguidade. Faltavam as "Metamorfoses", que começam agora a ser publicadas pela Vega, em dois volumes, numa tradução de Domingos Lucas Dias (até agora saiu apenas o 1º volume). A tradução é directa, e a edição bilingue.