O Mundo Clássico e os seus reflexos ao longo da História, sem esquecer as civilizações que se desenvolvem em espaços geográficos e temporais contíguos ou coincidentes.
«Mas ele queria dizer se o Carlinhos já entrava com o seu Fedro, o seu Tito Liviozinho... – Vilaça, Vilaça, advertiu o abade, de garfo no ar e um sorriso de santa malícia, não se deve falar em latim aqui ao nosso nobre amigo... Não admite, acha que é antigo... Ele, antigo é... – Ora sirva-se desse fricassé, ande abade, disse Afonso, que eu sei que é o seu fraco, e deixe lá o latim... O abade obedeceu com deleite; e escolhendo no molho rico os bons pedaços de ave, ia murmurando: – Deve-se começar pelo latinzinho, deve-se começar por lá... É a base; é a basezinha!» Eça de Queirós, Os Maias
«De um sujeito que lia Horácio e Cícero, dizia Bocage: "Pena é que saiba latim, pois perdeu-se um parvo grande!" D. João V, ainda com latim, não era parvo pequeno nem perdido.» Camilo Castelo Branco, A caveira da mártir «Cada día que pasa nuestro país es más provinciano. Más provinciano y más engreído, como si cerrara los ojos. No me sorprendería que la enseñanza del latín fuera reemplazada por la del guaraní.» Jorge Luis Borges, El Otro
«- God, he said quietly. Isn't the sea what Algy calls it: a grey sweet mother? The snotgreen sea. The scrotumtightening sea. Epi oinopa ponton. Ah, Dedalus, the Greeks. I must teach you. You must read them in the original. Thalatta! Thalatta! She is our great sweet mother. Come and look.» James Joyce, Ulysses
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