quarta-feira, agosto 29, 2007
A Sexualidade no Mundo Antigo
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sexta-feira, agosto 24, 2007
Navio romano do século I a.C. descoberto em Cartagena
24.08.2007 - 17h46 Marta Ferreira dos Reis
No âmbito da iniciativa espanhola para a valorização do património cultural subaquático, o objectivo era encontrar alguns vestigios arqueológicos e aumentar o volume de documentação sobre a geofísica da baía de Cartagena. No fundo do mar, entre algumas âncoras romanas e dois barcos dos séculos XIX e XX, estava um navio romano do século I a.C. em bom estado de conservação.
"Um barco não é uma descoberta pouco frequente, mas é muito importante. Estes barcos preservam muitas vezes as cargas que são muito interessantes em termos arqueológicos", disse Carlos Batata, especialista em arqueologia romana. "Estes navios faziam a ligação comercial entre Roma e a Península Ibérica e permitem conhecer melhor o comércio da altura", disse.
A iniciativa partiu Museu Nacional de Arqueologia Marítima e do Centro de Investigacões Arqueológicas Submarinas e teve o apoio técnico e logístico da Aurora Trust, uma organização norte-americana sem fins lucrativos que ajuda países, instituições e empresas privadas a explorar o oceano e todos os recursos culturais, biológicos e físicos submersos.
O PUBLICO.PT perguntou a Carlos Batata o que se faz com um barco afundado há mais de dois mil anos: "É feita uma escavação como se se estivesse em terra. Faz-se a quadriculagem do espaço e recolhem-se os objectos, identificando as posições. Tiram-se fotografias e desenha-se o barco. Depois pode ser removido e há meios de conservação cá fora, mas a partir daí a deterioração é rápida".
"Em Portugal, os únicos vestígios subaquáticos encontrados foram algumas âncoras nas Berlengas", disse o especialista. "Suspeita-se que haja barcos destes afundados no Tejo porque os pescadores costumam encontrar alguns objectos na zona de Vila Franca de Xira. Ainda não se investigou a fundo, há falta de meios. Estamos a perder coisas únicas que vão sendo destruídas pelas actividades marítimas".»
Notícia no Público em linha.
terça-feira, agosto 14, 2007
Catulo 15
XV
A mim e ao meu amor te encomendo,
Aurélio. Uma graça modesta te peço:
se algo com teu ânimo desejaste,
que quisesses casto e não tocado,
castamente me guardarás o miúdo,
não digo da populaça - nada receio
desses, que pela rua ora aqui ora ali
passam ocupados nos seus assuntos;
a verdade é que tenho medo de ti e da tua pila
infestada por miúdos bons e maus.
Põe-na a andar tu para onde quiseres, como quiseres,
quanto quiseres, fora de casa, onde calhar:
apenas a ele ponho a salvo, razoavelmente, como me parece.
Porque se a tua paixoneta e uma loucura insensata
te fizerem cair, canalha, em tão grande crime
que nos faças perder, com as tuas insídias, a cabeça,
ah!, então pobre de ti, homem de má fortuna,
que de pés atados a porta aberta
te passarão rabanetes e tainhas!
commendo tibi me ac meos amores
Aureli. ueniam peto pudentem
ut si quicquam animo tuo cupisti
quod castum expeteres et integellum
conserues puerum mihi pudice
non dico a populo nihil ueremur
istos qui in platea modo huc modo illuc
in re praetereunt sua occupati
uerum a te metuo tuoque pene
infesto pueris bonis malisque
quem tu qua lubet ut lubet moueto
quantum uis ubi erit foris paratum
hunc unum excipio ut puto pudenter
quod si te mala mens furorque uecors
in tantam impulerit sceleste culpam
ut nostrum insidiis caput lacessas
a tum te miserum malique fati
quem attractis pedibus patente porta
percurrent raphanique mugilesque